A primeira gravura da qual se tem notícia, no ocidente, data do ano de 1370, é uma xilogravura, de um autor anônimo chamada “O Centurião e os Dois Soldados”.

Antes da descoberta da imprensa de tipos móveis, em 1454, empregava-se a xilogravura. Esta substituiu a iluminura nas ilustrações dos livros, que antes eram manuscritos e ilustrados à mão. Por volta de 1455/60 iniciou-se o costume da individualidade, o artista assinava seu nome  ou seu apelido. Os artistas de maior nome passaram a assinar suas matrizes. A assinatura valorizava a gravura, facilitava a venda e divulgava seu nome, protegendo-o de falsificação.

A gravura antiga,  deu origem aos logotipos e à marca registrada.

Albrecht Dürer ( 1471 – 1528 ) fez a série “Apocalipse” (1499) estas influenciaram muito na ilustração alemã.


Na Itália em especial nas cidades de Veneza e Florença, embora subordinada à ilustração de livros, a xilogravura italiana foi muito criativa, graças a tradição miniaturista.

Além da assinatura, alguns artistas faziam anotações nas margens das suas provas. Hoje, cópias como as de Goya anotadas tem grande valor.

Os artistas de renome compreendiam o alcance que a gravura tinha para a divulgação da sua obra, tornando assim, suas pinturas mais  populares, instalando também ateliês  por  conta própria.

No início do século XVI o comércio da gravura já era uma organização regular, com importação e exportação. Ampliava-se o mercado, fazendo gravuras para todos os pretextos e espécie de público.

Estimulado pelo editor, surge o colecionador. A gravura é valorizada. Olha-se a qualidade, o nome do artista e o tema também.

A partir do século XVI, a xilogravura sofreu forte concorrência com a gravura em metal. Enquanto isto no Japão a Xilo teve seu momento de esplendor com a Escola Ukyio – e. Produzindo em folhas avulsas, com tiragens enormes, feitas por equipes de entalhadores e impressores, reunidos em oficinas coletivas. Sendo estas gravuras muito coloridas.


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