A gravura iniciou com o Homem;  na pré- história, faziam sulcos nas pedras. No antigo Egito gravavam nos sarcófagos, e também gravavam em pedaços de madeira, as quais eram impressas nas paredes . Os egípcios, indianos e persas usavam a xilogravura para estampagem de tecidos.

Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão, e assim, com o passar dos séculos  foi progredindo com as novas descobertas e usos. 
"Sutra do Diamante (em sânscrito Vajracchedika-prajñāpāramitā-sūtra) é um dos mais importantes sutras maaianas, particularmente para a tradição Zen"


"Sutra do Diamante", xilogravura de oração Budista impressa na China, 868


Na Idade Média ( Renascimento (1300 – 1650))  a arte da gravura é um trabalho anônimo, e individual. 

Nos fins do Século XIV, com autorização papal, os monges vendiam bulas e gravuras religiosas nas festas das igrejas. As gravuras eram vendidas em folhas soltas pelos próprios artistas ou por pessoas da  sua confiança.

A gravura como folha solta, tornou-se logo uma arte popular, vendida em feiras e nas ruas. Tinha cunho de crítica social, religiosa, feitos históricos e heróicos, comemorações, retratos, festas, etc. Além da venda popular, o artista era patrocinado pelo governo e pelos grandes senhores.



Mais tarde algumas iluminuras também passaram a ser reproduzidas por meio de xilogravuras. As iluminuras, executadas manualmente pelos monges medievais, tinham como finalidade ilustrar os livros religiosos.

Em fins do séc. XV, apesar de ser ainda predominante a recopilação manual dos textos, as figuras produzidas em matrizes xilográficas começaram também a ser reproduzidas pela prensa de parafuso de Gutenberg. A xilografia continuou sendo usada regularmente, principalmente por seu custo ser inferior ao dos gravados em metal.

Com a xilografia a gravura teve à sua disposição os elementos imprescindíveis à impressão tipográfica: a prensa, o papel de linho, e a tinta a óleo recém-inventada (séc. XIV). Faltasse um desses três elementos, não teria existido a tipografia. No entanto, durante o período entre a segunda metade dos séculos XVI e o século XVII, os métodos de reprodução de imagens experimentaram sucessivos aperfeiçoamentos, proporcionando a produção de figuras de melhor qualidade.

Na Europa, por volta de 1400 a xilogravura foi empregada nas cartas de baralho e imagens sacras.

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